Caminho das pedras
Quem não conhece o mar , que me desculpe. Mas poucas coisas são tão relaxantes quanto caminhar a beira mar, ouvindo o ruído das ondas quebrando, o vento no rosto, o cheiro úmido, o gosto salgado, a maresia, a areia fina sob os pés. Escrevo isso longe do mar. Estou em Belo Horizonte , capital mineira. Escrevo isso como um gesto de saudade. Não sei se do mar, se das ondas, do vento ou da maresia. Talvez saudade da liberdade que tudo isso inspira. Mas o que é liberdade se não a capacidade de entregar-se? Quanto tempo levou para me aproximar do MIRANTE? Quanto tempo levou para olhar o que está a minha volta? Quanto tempo levou para cruzar a porta entreaberta e ser visto? Deve ter sido o tempo da liberdade ... o tempo da saudade! A liberdade de caminhar com dignidade sem nada dever. A liberdade de sonhar como se ninguém antes tivesse sonhado. A liberdade de dizer sim, mesmo achando que deveria dizer não. A saudade de um tempo inconseqüente , se é que isso existiu
Eu como boa mineira que sou,não poderia deixar de me emocionar com esta linda foto.Parabéns Padre Anselmo,Minas realmente é um lugar de lindas paisagens que são graças de Deus.Que Ns. Senhora te ilumine.
ResponderExcluirPadre Anselmo é uma pena saber que so agora eu vim te conhecer melhor.Seu trabalho é maravilhoso suas fotos e a forma como o Sr. descreve a cada uma me emociona PARABÉNS.
ResponderExcluirMirante também é cultura, e muita cultura.Eu particurlamente não sabia que as torres e os sinos se chamava campanário. Agora eu sei, antes eu não sabia, que Deus está comigo por todo lugar.
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