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Mostrando postagens de 2011

A visão que temos

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Os dias de chuva podem até ser deprimentes, mas trazem em si uma possibilidade, a de voltarmos para nós mesmo, dentro da casa interior. Adriana Calcanhoto afirma que cariocas não gostam de dias nublados, e ela tem razão. Talvez por que esses dias nos prendam a casa, e nos levem aos pensamentos. Sexta, sábado, domingo, segunda... haja chuva! Haja tempo para olhar o mundo e a nós mesmos. A visão que temos do mundo vai mudando a medida em que amadurecemos. A visão que temos do mundo vai mudando na mesma intensidade que muda a visão que temos diante do espelho. Engana-se quem não enxerga as mudanças, do mundo e no espelho.  Ainda bem que a " visão que temos"  esteja  em mudança. Aquilo  que antes era fundamental, agora passa a ser supérfluo. O que era absoluto, vai aos poucos relativizando-se. O que era único pode tornar-se mais um. As coisas mudam e continuam sendo algo para nós. Nós mudamos para continuar sendo os mesmos. No fundo nos deparamos com a barr

A visão que temos.

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Os dias de chuva podem até ser deprimentes, mas trazem em si uma possibilidade, a de voltarmos para nós mesmo, dentro da casa interior. Adriana Calcanhoto afirma que cariocas não gostam de dias nublados, e ela tem razão. Talvez por que esses dias nos prendam a casa, e nos levem aos pensamentos. Sexta, sábado, domingo, segunda... haja chuva! Haja tempo para olhar o mundo e a nós mesmos. A visão que temos do mundo vai mudando na medida em que amadurecemos. A visão que temos do mundo vai mudando na mesma intensidade que muda a visão que temos diante do espelho. Engana-se quem não enxerga as mudanças, do mundo e no espelho.  Ainda bem que a " visão que temos"  esteja em mudança. Aquilo que antes era fundamental, agora passa ser supérfluo. O que era absoluto, vai aos poucos relativizando-se. O que era único pode tornar-se mais um. As coisas mudam e continuam sendo algo para nós. Nós mudamos para continuar sendo os mesmos. No fundo nos deparamos com a barr

A espera do amanhã

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Que saudades do tempo em que eu tinha tempo. Do tempo em que era fácil dizer alguma coisa, do tempo em que o olhar despretencioso podia contemplar. Que saudades do tempo em que podia dar um tempo... para a vida, para os amigos e amigas, para mim mesmo. A vida muda e nós mudamos com ela. Mudamos para continuar sendo os mesmos! Deus permita que o tempo seja generoso, permitindo usá-lo, abusá-lo e desfrutá-lo quando formos novamente o senhor dele. Muitas vezes somos só escravos, do tempo e do espaço, das horas em viagem,  das horas em reuniões, frutíferas ou inúteis; das horas no escritório, diante do computador, entre papéis. Mas há o tempo da esperança, ainda que distante. Há o lugar do ainda não, mas que corremos ao encontro. Tudo bem, sabemos que a vida se desenrola no hoje. Mas não nos proíba de sentir saudades... não nos impeça de esperar o amanhã. A foto é de um momento de rara beleza, em poucos minutos. O tempo suficiente para o dia despedir-se, no Mar Medi

Azul

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Ponte sobre o Rio Tejo, Lisboa - Portugal

Luz e sombras

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Luzes e sombras, bendizei o Senhor! Plantas da terra, bendizei o Senhor! Filhos dos homens, bendizei o Senhor! Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! (Dn 3)

O que melhor sei fazer

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Há pouco tempo ouvi um conto sobre dois vizinhos, amigos de outrora que se tornaram inimigos. Viviam separados por um rio, que na verdade nunca fora dificuldade para que convivessem ou celebrassem as vitórias  e alegrias. O rio que separava as suas propriedades nunca fora motivo para que se distanciassem e não se apoiassem nas derrotas e tristezas. Mas, em se tratando de ser humano, tudo é possível. Por uma palavra mal dita, uma ação incompreendida, um silêncio reprovador, seja lá o que for, somos capazes de criar muros intransponíveis. Assim aconteceu com nossos amigos deste conto. Já não se permitiam mais a comunicação aberta, já não queriam mais a presença, já não somavam mais cumplicidade. O rio que, desde a infância de ambos, era fonte de diversão, essencial para alimentação, inspiração para o repouso, agora era o obstáculo quase perfeito. Podia impedir que o seu contrário chegasse ao outro lado. Quase perfeito, pois ainda permitia que se olhasse, que buscassem na

O pôr do sol e a muralha

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Nestes últimos dias tenho vivido uma experiência marcante, a de estar na Europa. Pude conhecer alguns lugares que nunca pensei em visitar. Um presente que deve ser partilhado. Pois aqui o retrato de um momento: O fim do dia em Ávila, Espanha.

A vida em ciclos

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A vida é feita de ciclos, do nascer ao morrer, passando pelo palco da vida, vivemos e revivemos a cada instante. Quanta coisa se repete, sendo uma novidade cotidiana. Assim é a vida, assim vivemos! A alegria que sentimos diante de momentos são repetições da felicidade que buscamos, sonhamos e um dia alcançaremos. A dor sentida, muitas vezes dói, sem dó nem piedade... mas, também é cíclica, ou seja, vai passar.  Sentimentos vão e voltam, pessoas vão e esperamos que sempre voltem, a esperança... ah, essa deve ser a última a morrer. A fé cristã também é celebrada em ciclos. O ápice deste ciclo é celebrado como um novo dia! É a Páscoa da Ressurreição. A cada ano os cristãos celebram a morte de Cristo não por celebrar a morte, mas por contemplar o ocaso de um dia para ver nascer o novo.  O novo, aí está o segredo!  A espera do novo, do porvir, nutre a fraqueza, fortalece na ausência e faz com que se enxergue através da escuridão.  Ainda somos fracos, mas temos for

Aconchego

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 A tarde cai e mais um dia cansado vê o sol se pôr. É hora de buscar refúgio e aconchego. A correria cotidiana pede uma pausa, a mente agitada pede um alento, o corpo fatigado pede descanso. Os carros da cidade fazem o caminho de volta, os pássaros do campo retornam aos ninhos, os escritórios fecham as portas, os amantes abrem o coração. Mais um dia chega ao fim. A lua esplendorosa já ensaia o seu brilho sem incomodar-se ou envergonhar-se do sol que ainda não se retirou por completo. Por que importar-se? Amanhã ele terá um novo dia de rei. Amanhã, a esperança de cada dia... Mas por hoje, é hora de aconchego.

Videira

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(Videira em Santiago do Chile) "Eu sou a videira, e vocês são os ramos.  Quem fica unido a mim, e eu a ele dará muito fruto,  porque sem mim vocês não podem fazer nada"  Jo 15, 5

Cores da vida

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Feira de flores em Belo Horizonte

Um sinal de fé!

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Os dias passam e corremos atrás do tempo, tempo para fazer, tempo para dialogar, tempo para contemplar. Já faz tempo que quero escrever, mas o tempo corre e leva a mente para tantas outras coisas do cotidiano. De fato há um tempo para tudo debaixo do céu. Inicio esse ano com uma pequena postagem. Um sinal de fé! Quando muitas coisas nos faltam, entre elas as palavras ou o próprio tempo, ainda nos resta a fé. A foto é de uma família no Santuário de Aparecida.