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Mostrando postagens de junho, 2010

Quem conduz a vida?

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Quem conduz a vida? Foi essa a pergunta que ficou depois de uma longa conversa com um amigo. Diante das inexplicáveis dificuldades, barreiras, quedas e derrotas, o bravo guerreiro me afirmou com todas as letras: “Eu queria ter tido a oportunidade de, em algum momento, conduzir a minha vida... conduzí-la da maneira que acho melhor. Acredito que faria bem!” Não posso duvidar que uma pessoa boa, de fé e caráter, tentaria com todos os esforços dirigir as coisas para o bem de todos. Mas seria possível, para aqueles que, em determinado momento, fizeram a livre escolha de buscar uma vida nova em Cristo, poder viver fora da condução amorosa de Deus? O problema não é ter alguém dirigindo, mas sim não reconhecer o caminho pelo qual somos levados. Voltando ao meu interlocutor, isso é motivo de grande sofrimento. Principalmente quando se fala de uma história e não de um momento da vida. Caramba! Mas se Deus está na história, não deveria ser ela um passeio tranqüilo? O que dizer, dian

Inverno

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A nova estação chegou!

Cena urbana

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Essa foto foi tirada em uma aventura urbana. Eu explico: numa tarde que tomei coragem de sair com minha companheira, a câmera, para clicar cenas do dia a dia. Esse quadro acima ficou na minha mente. Essas duas senhoras, desconhecidas, me apresentaram interrogações. O que faziam ou a quem esperavam? Será que realmente tinham esperança?

Recordação

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1 + 1 é sempre mais que 2

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Matemática, a mais exata das exatas! Qual terá sido a fórmula usada por Deus para criar o ser humano? Na verdade acho que não há fórmula, mas forma... Deus criou cada um com uma forma. Ah, Senhor, bem que podia ter facilitado um pouco... Para quem trabalha com gente, uma fórmula, um cálculo, uma cola, qualquer coisa ajudaria. Mas não é assim, né. É preciso ir devagar e buscar a compreensão, a lógica, a paciência e o desparate para conviver com cada um, um por um. Como seria fácil se fosse diferente, mas sei que não seria humano. Mas, e aqueles que parecem tudo, menos humanos? E aqueles de cara cisuda, de coração duro, de respostas prontas e nenhuma vontade de aprender, de partilhar, de conhecer? E aqueles que só sabem cobrar, que só sabem questionar, que só sabem olhar por cima? E aqueles que exacerbam na incoerencia e ainda fazem questão de olhar a fraqueza dos outros? Realmente não é possível usar da matemática, pois se assim fosse, muitos seriam subtraídos. Com alguns, pouco seria

Caminhos

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Como é difícil voltar... como é difícil recomeçar. Nesta madrugada gelada e silenciosa me obrigo a retomar o diálogo. Não que ele estivesse cortado, mas diminuído a intensidade. Intenso são os dias que nos obrigam a correr, suar, desfocar, trabalhar, viajar e sei lá mais o que? Como é difícil reconstruir, ainda que as ferramentas estejam à mão. Parece que a preguiça, misturada a uma tentação de inutilidade começa a nos rondar, a nos dizer: para que? Como é difícil superar, ainda que seja o sono, a ansiedade, o frio da noite... Como é difícil quebrar o silêncio e voltar a conversar. Aqui estamos de volta, refazendo o caminho!

Muito Obrigado!

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Existem dias ou situações em que por mais que busquemos palavras ou imagens para expressar o que sentimos, ainda assim, não conseguimos. Hoje, para mim, resta um MUITO OBRIGADO! Mais um ano se completa e um novo vem como desafio. Este sino da foto é de uma das igrejas de Tiradentes/MG. O sino foi por muito tempo um dos mais eficazes meio de comunicação. Na maioria das vezes ele quer ser sinal de alegria, um convite à festa. Mas o sino não é unanimidade. Há muitos que se incomodam com o seu comunicar. Suas badaladas para os incomodados não passam de ruídos. Hoje é dia de agradecimento. É dia de reconhecer em cada palavra, em cada ligação, e-mail, torpedo, abraço, sorriso, beijo, carinho e em tantos gestos sinceros, o quanto vamos construindo laços entre irmãos. Muito obrigado Senhor por todos os que estão celebrando comigo.

Tic Tac

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Arrisco a dizer que o tempo é a coisa mais democrática que Deus criou. Isso mesmo, você pode rir ou se surpreender com esta afirmação despretensiosa. Mas o tempo passa igual para todos e todas. Pobres ou ricos, jovens ou venhos, negros ou brancos. Todos sentimos o tempo passar. Lembro-me de um vídeo, destes que se passam em empresas para motivar os funcionários. Eu o assisti no meu primeiro ano de seminário. Nele, o palestrante pedia para que descrevêssemos o movimento do pêndulo de um relógio como esse da foto. Muitos apressavam-se em dizer que o pêndulo vai e volta. Bela resposta, mas segundo aquele professor do vídeo, as respostas estavam erradas... sim, errada. O pêndulo nunca volta! O pêndulo vai para um lado e vai para o outro lado. Cada vez que ele vai, é um segundo que se passa. Já dizia o poeta: "O tempo não pára." Ainda que no retrato seja possível pará-lo e contemplá-lo, o tempo continua correndo. A vida continua sendo vivida e as nossas buscas continuam lutan