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Em cada momento

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Quando não tiver o que dizer, escute. Quando as palavras são insuficientes, sinta. Quando o ar parecer faltar, insista, sempre e com mais força. Quando a visão ficar embaçada, deixe as lágrimas correrem. Quando houver silêncio, silencie; Quando houver barulho, silencie; Quando lhe sufocarem, grite, grite mais alto, berre! Quando parecer ter acabado, espere... Quando sorrirem, sorria; Quando chorarem, abrace; Quando precisarem, seja! Em cada momento, confie e agradeça. (Em Roma )

Janelas

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Janelas aguçam a curiosidade.  Poder olhar através delas faz com que a alma se encha de luz,   os olhos brilhem e o ar se renove.   É impossível viver sem janelas.  Elas são como o contraponto entre a clausura, o sombrio e o infinito.  Talvez pela consciência de não poder ir a todos os lugares, de não estar onde realmente gostaríamos,   é que elas ganham tanta importância.  Por elas, sejam pequenas ou grandes,  é possível olhar longe, sonhar mais. Portas escancaradas não deixam espaço ao mistério.  Janelas entreabertas... Ah! Essas sim, guardam muito mais... Permitem que a luz vasculhe cada canto, suavemente. Existem muitas, de fenestra a ventanas.  Cada uma revelando um outro lado da vida, ou pelo menos, o outro lado da rua.  Em alguns casos, simplesmente o céu. A cada manhã elas precisam ser abertas,  a cada dia precisam ser protegidas,  a cada tarde, veneradas, com um toque sutil.  (Em Roma, no equinócio do outono de 2018  com a fot