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Mostrando postagens de agosto, 2010

Jeitinho brasileiro

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Na falta de chuva, temos que dar o nosso jeitinho brasileiro. Hoje fui regar o jardim. Aqui a chuva já não nos visita com generosidade por volta dos três meses. A secura toma conta de tudo, do ar, da terra, dos corpos, das mentes. É claro que diante disso uma porta se abre para o mirante. Na vida não parece ser diferente, há tempos de chuvas e de secas, de flores e de frutos, da abundância do verde e dos galhos secos. Na falta de chuva, tenho que dar o meu jeito... o que não posso é deixar morrer. A foto é de hoje cedo, um presente de frescor em tempos de secura.

Para onde olhar?

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Não sei para onde olhar, se para as flores ao entardecer ou para a porta escura ao fundo... Se paro nas flores, posso me iludir achando que a vida será sempre assim, colorida, ensolarada, cheia de força. Se me fixo na porta ao fundo, nas sombras, no vazio, perco a oportunidade de alegrar-me com a simplicidade bela que cada dia nos oferece. Mas a muralha é grande e de pedras. As flores são só flores e beleza. Não sei para onde olhar, se para as flores ao entardecer ou para a porta escura ao fundo...

Contando o tempo

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Volto a escrever sobre o tempo . Tão precioso que não deve ser desperdiçado, dizem alguns. Pelo contrário, deve ser perseguido, dirão outros. Tão forte que pode até escravizar, mas pode ser também um grande mestre. Lembro-me dos contos da antiga catequese, onde um deles dizia que um menino foi perguntado sobre o que faria se soubesse que em pouco tempo iria morrer. E a resposta da meninada era: "Vou correr prá igreja para rezar". E a surpresa vinha quando o contador de histórias nos revelava a resposta edificante do menino: "Eu vou continuar brincando, fazendo o de sempre!" Para nosso espanto, como poderia agir assim? As histórias se repetem ou se complementam? A histórias retratam a vida ou a vida imita os contos? Em minha atual missão, vivo entre "meninos" que a cada dia contam o tempo de maneira diferente da nossa. Eles sabem que esse nosso tempo está se encurtando a cada dia, mas nem por isso deixam de fazer o de sempre! Vivem a tranquili

Travessia

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As férias acabaram! É hora de fazer um novo caminho... Parece que iniciar o segundo semestre é como preparar-se para o novo ano. Pode até ser, mas muito ainda se tem para caminhar. Se formos coerentes com a reflexão sobre o tempo , sabemos que não estamos voltando, mas seguindo em frente. Há um longo caminho e projetos e sonhos ainda estão por realizar-se. Essas férias merecidas nada mais foram do que uma travessia. É preciso passar para o outro lado, caminhar em outras direções, mas seguir caminhando. Estamos de volta! A porta continua aberta e você pode entrar a qualquer momento. Talvez baste apenas atravessar para o outro lado .