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Mostrando postagens de outubro, 2010

Ícaro

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Aos que não perderam a capacidade de sonhar...

Caminho das pedras

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Quem não conhece o mar , que me desculpe. Mas poucas coisas são tão relaxantes quanto caminhar a beira mar, ouvindo o ruído das ondas quebrando, o vento no rosto, o cheiro úmido, o gosto salgado, a maresia, a areia fina sob os pés. Escrevo isso longe do mar. Estou em Belo Horizonte , capital mineira. Escrevo isso como um gesto de saudade. Não sei se do mar, se das ondas, do vento ou da maresia. Talvez saudade da liberdade que tudo isso inspira. Mas o que é liberdade se não a capacidade de entregar-se? Quanto tempo levou para me aproximar do MIRANTE? Quanto tempo levou para olhar o que está a minha volta? Quanto tempo levou para cruzar a porta entreaberta e ser visto? Deve ter sido o tempo da liberdade ... o tempo da saudade! A liberdade de caminhar com dignidade sem nada dever. A liberdade de sonhar como se ninguém antes tivesse sonhado. A liberdade de dizer sim, mesmo achando que deveria dizer não. A saudade de um tempo inconseqüente , se é que isso existiu