Há pouco tempo ouvi um conto sobre dois vizinhos, amigos de outrora que se tornaram inimigos. Viviam separados por um rio, que na verdade nunca fora dificuldade para que convivessem ou celebrassem as vitórias e alegrias. O rio que separava as suas propriedades nunca fora motivo para que se distanciassem e não se apoiassem nas derrotas e tristezas. Mas, em se tratando de ser humano, tudo é possível. Por uma palavra mal dita, uma ação incompreendida, um silêncio reprovador, seja lá o que for, somos capazes de criar muros intransponíveis. Assim aconteceu com nossos amigos deste conto. Já não se permitiam mais a comunicação aberta, já não queriam mais a presença, já não somavam mais cumplicidade. O rio que, desde a infância de ambos, era fonte de diversão, essencial para alimentação, inspiração para o repouso, agora era o obstáculo quase perfeito. Podia impedir que o seu contrário chegasse ao outro lado. Quase perfeito, pois ainda permitia que se olhasse, que buscassem na
Nas recordações as vezes nos deparamos com grandes novidades. ( Sigmun Niet Magiole)
ResponderExcluirAo olhar esta foto senti uma grande saudade do meu tempo de menina na minha cidade natal Muriaé,com estas casa a beira da rua de paralelepípedos,calçadas estreitas,tempo bom em que todos se conhecião,as crianças brincavam sem preocupaçoes maiores.Tempo bom em que eu aprendi a caminhar nas procissões rezando ladainhas com velas nas mãos vestida de anjo,hoje é apenas recordações de velhos e bons tempos que não voltam mais.
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