Para aqueles que nasceram em cidades do litoral o mar é algo muito comum. Há aqueles que vivem do mar! A beleza, o som, os movimentos das ondas são uma verdadeira dança. Para os que não o conhecem ainda, ou foram apresentados, assim como se apresenta dois estranhos, o mar deve ser motivo de grande admiração. Para os íntimos ou não, o mar sempre inspira respeito. Para alguns povos antigos, entre eles os povos bíblicos, o mar remonta a idéia do caos. A narração da criação diz que o Senhor Deus reuniu as águas e o formou (Gn 1,9s). Mas a força das ondas e das marés continuavam sendo sinal de turbulência, perturbação, desordem, ameaça. Cruzar os mares era sinal de ir até o desconhecido, o inesperado, ir até onde não se tem mais o controle da situação. Estar no mar é estar sujeito aos ventos, à chuva, às forças que parecem querer nos tragar vivos. E se o mar for associado à noite ou à escuridão? Ou se a travessia for solitária? Mas o mar é belo. O poeta chegou a cantar em ve
um olhar diz tudo!!
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