Essa foto foi tirada em uma aventura urbana. Eu explico: numa tarde que tomei coragem de sair com minha companheira, a câmera, para clicar cenas do dia a dia.
Esse quadro acima ficou na minha mente. Essas duas senhoras, desconhecidas, me apresentaram interrogações. O que faziam ou a quem esperavam? Será que realmente tinham esperança?
É díficil saber o que elas esperavam,ambas com um olhar triste como se esperasem a solução para um problema não sei, díficil enterpretar aqueles olhares para o nada para o onten que talvez fosse melhor do o hoje.Bela foto me fez pensar também se estou no caminho certo rumo a Deus.
Talvez o desânimo,a desesperança ou ainda uma espera do que ainda não se sabe que virá pela frente.Os rostos nos passam isso,mas a postura dos corpos nos dizem que ainda tem forças para continuar lutando.
Dos quatro anos que estudei teologia, destaco aqui algo que me acompanha em diversas situações. Um saudoso mestre nos trouxe uma novidade: Qual a garantia de que a Graça de Deus se faz presente na história das pessoas? Muitos estudiosos da experiência humana sobre Deus têm se debruçado sobre essa questão, a Graça de Deus. Muita gente simples, como nós, volta e meia utiliza a expressão "Graças a Deus". Outros ainda vivem a espera de uma Graça. Mas afinal, essa dita "Graça" entra na história e caminha com a gente? O Mestre nos dizia que a gratuidade humana é o único espaço em que a Graça ganha consistência histórica. É impensável imaginar o ser humano vivendo em estado de graça se as suas relações estiverem marcadas pelo espírito interesseiro. (PRETTO, Hermilo. Em busca de vida nova. São Paulo, Paulinas, 1997.) Como é difícil viver a gratuidade num tempo em que tudo tem um preço. Como é difícil relacionar-se com os outros sem esperar algo em troca, se o que vemos por ...
Certa ocasião, quando eu era pároco em Três Rios/RJ , um jovem entrou em meu escritório com um apelo: "tenho aqui um amigo de infância que está no crack. Ele precisa de ajuda". Ali começava uma história que eu não podia imaginar até onde nos levaria. O jovem ficou, conversamos e muita água passou... Mas o crack não. Passado algum tempo, movido pelo desespero, o amigo voltou sozinho, com as próprias pernas bambas, os dedos marcados e as roupas queimadas pelas faíscas das pedras ao serem acesas. O amigo foi ajudado e levado a uma casa de acolhida e recuperação. Mas a história era outra. O jovem, aquele primeiro, o que levara o seu amigo, me desafiou. Queria começar, ele mesmo, uma casa onde os “amigos” da cidade que estavam envolvidos com as drogas, pudessem ser acolhidos e apresentados a uma nova vida, que ele mesmo um dia experimentara. Que bom! Mas já existia tantos outros lugares para isso, será que era sensato criar mais um. E, a partir de quê? Perguntava a minha razão e p...
É díficil saber o que elas esperavam,ambas com um olhar triste como se esperasem a solução para um problema não sei, díficil enterpretar aqueles olhares para o nada para o onten que talvez fosse melhor do o hoje.Bela foto me fez pensar também se estou no caminho certo rumo a Deus.
ResponderExcluirespressões cansadas, de desânimo, talvez não o suficiente para perder as esperanças, afinal ela é a última que morre!
ResponderExcluirTalvez o desânimo,a desesperança ou ainda uma espera do que ainda não se sabe que virá pela frente.Os rostos nos passam isso,mas a postura dos corpos nos dizem que ainda tem forças para continuar lutando.
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